Por Prof. Alex Rafacho (01/09/2023).
Diz um antigo provérbio chinês que “Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu”. Essa afirmação tem a ver com a reflexão de hoje. Fique aqui, pois me explicarei.
O quanto você considera o ambiente do seu trabalho propositivo? Um estímulo para a produtividade, criatividade e desenvolvimento pessoal e profissional? Em grande ou em pequena medida?
Se você respondeu com a primeira opção, então certamente escolheu um bom local para exercer o seu trabalho. Muito provavelmente, este cenário é equilibrado: a infraestrutura é adequada, a equipe de profissionais é capacitada e as relações humanas devem ser, em sua maioria, harmoniosas, justas e construtivas. Este conjunto deveria mesmo culminar em um efervescente estímulo ao trabalho. Afortunado(a). Que local de trabalho saudável e cativante!
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Por Prof. Alex Rafacho (07/08/2023).
Relatarei uma situação que presenciei há um bom de tempo e achei um tanto embaraçosa, mas digna de ser compartilhada. Aproveitarei a ocasião para tentar abordar alguns pontos visando a crítica saudável. Já aviso que em alguns momentos do texto adotarei um tom sarcástico. Portanto, quem não gosta de críticas nesse sentido, fique à vontade para não prosseguir com a leitura. Se gosta de rir um pouco, considere seguir, mas já adianto que riremos juntos para não chorarmos, porque verão que é triste imaginar o que lerão.
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Por Prof. Alex Rafacho (09/06/2023).
Em um dos debates que venho tratando publicamente (LinkedIn) fui questionado sobre como via o estágio probatório na academia. Pois então vamos lá. Procurei tecer algo objetivo, me eximindo de trazer situações pontuais, mas focando no que considero construtivo.
Segundo consta em Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Art. 20 da Lei nº 8.112), o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo estará sujeito a estágio probatório. O estágio probatório é definido como período em que o servidor terá sua aptidão e capacidade avaliada quanto ao desempenho nas seguintes atribuições: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade, estando o mesmo sujeito a exoneração em não tendo atendido satisfatoriamente os requisitos supramencionados.
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Por Prof. Alex Rafacho (19/05/2023).
Há tempos que questiono o formato dos concursos públicos para a carreira docente nas universidades públicas, em especial nas federais, a julgar pela forma como se dá o processo seletivo na instituição em que atuo. Aqui na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pude participar sob todas as perspectivas: como concursante, como membro de banca examinadora e como expectador em diversas ocasiões.
Um dos pontos que considero questionável é implicação da valoração que se dá as provas escrita e didática no resultado final do processo. A título de exemplo, vejamos os pesos atribuídos para cada prova no edital mais recente, item 8.2. (página 26): a prova escrita (peso 2,5), didática (peso 3,5), projeto de atividades acadêmicas e do memorial descritivo (peso 1), e a prova de títulos (peso 3,0).
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Por Prof. Alex Rafacho (13/04/2023).
Há tempos me questiono sobre o porquê de alguns cientistas proporem o que não cumprirão e o porquê de agências de fomento não advertirem estes que não entregaram o que propuseram, como um flagrante descaso com o recurso público e, não menos importante, flagrante demonstração de incapacidade de gerir um projeto. Ainda, há outros dois pontos que me ecoam: é possível que dois avaliadores ad hoc estejam no mesmo entendimento de atribuição de pontuações? Por exemplo, o que define os termos ruim, bom ou excelente para cada um destes avaliadores no contexto de avaliação de um projeto científico? Por fim, como é permitido que os cientistas sejam julgados sob uma mesma métrica, sem contemplar a performance de cada um de acordo com sua eficiência de trabalho?
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Pós-graduações sob pressão!
Por Prof. Alex Rafacho (03/03/2023).
Já diz o consenso popular que não há soluções fáceis para questões complexas. Imagine um fator 2 x 2: você e mais um colega tendo que decidir se andarão na montanha russa ou na torre de queda livre. Só poderá haver uma decisão. Agora suponha que um esteja mais inclinado à montanha russa e outro à torre. Como solucionar esse impasse? Agora transponha essa matriz para X gestores (docentes/pesquisadores) em Y áreas (humanas, saúde, exatas) e Z números de programas.
Uma rápida consulta na plataforma Sucupira, vinculada ao MEC, nos revela a existência de 4594 cursos de pós-graduação avaliados e reconhecidos pela CAPES no Brasil (incluindo os mestrados e doutorados acadêmicos e profissionais). Apenas com o título de Administração são 87 cursos espalhados pelo Brasil, de Ciências da saúde outros 57. Isso sem dizer que há variações destas áreas rendendo outras tantas dezenas para cada área.
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Por Prof. Alex Rafacho (16/02/2023).
Passado da casa dos quarenta anos de idade e mais de 20 anos em contato com a academia, assisti ao florescer dos investimentos a partir dos anos 2000 e também vi o desinvestimento corroendo a academia brasileira nos anos recentes. Sim, estamos distantes da almejada construção de uma nação com bases científicas sólidas.
Enquanto o mundo desenvolvido vem incrementando suas apostas nos setores de pesquisa e desenvolvimento, tendo os Estados Unidos e a China como os principais protagonistas, nosso vilipendiado Brasil optou por reduzí-los nos últimos anos.
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Por Prof. Alex Rafacho (03/02/2023).
Responda a si mesmo/a: como você se apresenta quando alguém lhe pergunta o que faz? Muito provavelmente veio à sua mente algo relacionado ao seu trabalho, àquilo que você executa profissionalmente, acertei? Começo a reflexão por essa provocação e foi algo que também me pegou de surpresa quando li Como se encontrar na escrita, da autora Ana Holanda. Por mais óbvio que pareça, não deveríamos nos apresentar ou nos rotular por aquilo que exercemos profissionalmente. Ninguém responde a essa pergunta dizendo: eu sou casada, mãe de dois filhos, gosto muito de estar com eles, pratico yoga, leio romances e também sou arquiteta. Normalmente responderíamos somente falando sobre a profissão. Se essa cilada não ocorre com você, parabéns, pois está mais adiantado/a do que muita gente.
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