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Publicado em 12/02/2023 às 17:34Basta acessar o QR code com a câmera de seu celular!
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Probatório na academia. Fato ou mito?
Publicado em 14/06/2023 às 15:56Por Prof. Alex Rafacho (09/06/2023).
Em um dos debates que venho tratando publicamente (LinkedIn) fui questionado sobre como via o estágio probatório na academia. Pois então vamos lá. Procurei tecer algo objetivo, me eximindo de trazer situações pontuais, mas focando no que considero construtivo.
Segundo consta em Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Art. 20 da Lei nº 8.112), o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo estará sujeito a estágio probatório. O estágio probatório é definido como período em que o servidor terá sua aptidão e capacidade avaliada quanto ao desempenho nas seguintes atribuições: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade, estando o mesmo sujeito a exoneração em não tendo atendido satisfatoriamente os requisitos supramencionados.
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Concurso público para carreira docente nas universidades — uma reflexão.
Publicado em 14/06/2023 às 15:55Por Prof. Alex Rafacho (19/05/2023).
Há tempos que questiono o formato dos concursos públicos para a carreira docente nas universidades públicas, em especial nas federais, a julgar pela forma como se dá o processo seletivo na instituição em que atuo. Aqui na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pude participar sob todas as perspectivas: como concursante, como membro de banca examinadora e como expectador em diversas ocasiões.
Um dos pontos que considero questionável é implicação da valoração que se dá as provas escrita e didática no resultado final do processo. A título de exemplo, vejamos os pesos atribuídos para cada prova no edital mais recente, item 8.2. (página 26): a prova escrita (peso 2,5), didática (peso 3,5), projeto de atividades acadêmicas e do memorial descritivo (peso 1), e a prova de títulos (peso 3,0).
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A performance (ou falta de) entre os cientistas
Publicado em 14/06/2023 às 15:54Por Prof. Alex Rafacho (13/04/2023).
Há tempos me questiono sobre o porquê de alguns cientistas proporem o que não cumprirão e o porquê de agências de fomento não advertirem estes que não entregaram o que propuseram, como um flagrante descaso com o recurso público e, não menos importante, flagrante demonstração de incapacidade de gerir um projeto. Ainda, há outros dois pontos que me ecoam: é possível que dois avaliadores ad hoc estejam no mesmo entendimento de atribuição de pontuações? Por exemplo, o que define os termos ruim, bom ou excelente para cada um destes avaliadores no contexto de avaliação de um projeto científico? Por fim, como é permitido que os cientistas sejam julgados sob uma mesma métrica, sem contemplar a performance de cada um de acordo com sua eficiência de trabalho?
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Na academia brasileira, é cada um no seu quadrado.
Publicado em 17/03/2023 às 10:41Por Prof. Alex Rafacho (17/03/2023).
Sabe aquela típica situação em que você critica ou julga alguém por fazer ou deixar de fazer algo? Mas quando é a sua vez de fazer ou deixar de fazer esse algo, você se dá conta de que fez exatamente como aquele que outrora criticou?
Esse comportamento pode envolver um caleidoscópio de fatores e, para simplificar, irei de uma ponta à outra: pode se dar por sua incapacidade de realizar autocrítica (de se enxergar em si mesmo) ou até mesmo como resultado do esgotamento, que neste contexto seria o equivalente a reconhecer que sua energia não modificará o status quo, então deixa de trabalhar por determinado propósito. Seguindo este segundo ponto, é como se avistasse o continente a partir de uma ilha, mas somente você o enxerga (outros habitantes da ilha fazem que não o veem ou não querem vê-lo) ou somente você deseja investir energia para transpor o oceano e alcançá-lo (fato que lhe custaria a vida ou seria contraproducente sem a ajuda dos demais habitantes da ilha). Vejo ambos os cenários presentes na academia, a falta de autocrítica por parte de alguns e o esgotamento por parte de outros.
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Pós-graduações sob pressão!
Publicado em 03/03/2023 às 09:39Pós-graduações sob pressão!
Por Prof. Alex Rafacho (03/03/2023).
Já diz o consenso popular que não há soluções fáceis para questões complexas. Imagine um fator 2 x 2: você e mais um colega tendo que decidir se andarão na montanha russa ou na torre de queda livre. Só poderá haver uma decisão. Agora suponha que um esteja mais inclinado à montanha russa e outro à torre. Como solucionar esse impasse? Agora transponha essa matriz para X gestores (docentes/pesquisadores) em Y áreas (humanas, saúde, exatas) e Z números de programas.
Uma rápida consulta na plataforma Sucupira, vinculada ao MEC, nos revela a existência de 4594 cursos de pós-graduação avaliados e reconhecidos pela CAPES no Brasil (incluindo os mestrados e doutorados acadêmicos e profissionais). Apenas com o título de Administração são 87 cursos espalhados pelo Brasil, de Ciências da saúde outros 57. Isso sem dizer que há variações destas áreas rendendo outras tantas dezenas para cada área.
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Por um pacto nacional que valorize cientistas e propicie ambientes favoráveis à sua manutenção.
Publicado em 16/02/2023 às 08:26Por Prof. Alex Rafacho (16/02/2023).
Passado da casa dos quarenta anos de idade e mais de 20 anos em contato com a academia, assisti ao florescer dos investimentos a partir dos anos 2000 e também vi o desinvestimento corroendo a academia brasileira nos anos recentes. Sim, estamos distantes da almejada construção de uma nação com bases científicas sólidas.
Enquanto o mundo desenvolvido vem incrementando suas apostas nos setores de pesquisa e desenvolvimento, tendo os Estados Unidos e a China como os principais protagonistas, nosso vilipendiado Brasil optou por reduzí-los nos últimos anos.
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Cuidado! A maratona acadêmica é um prato cheio para o ‘burnout’.
Publicado em 03/02/2023 às 09:11Por Prof. Alex Rafacho (03/02/2023).
Responda a si mesmo/a: como você se apresenta quando alguém lhe pergunta o que faz? Muito provavelmente veio à sua mente algo relacionado ao seu trabalho, àquilo que você executa profissionalmente, acertei? Começo a reflexão por essa provocação e foi algo que também me pegou de surpresa quando li Como se encontrar na escrita, da autora Ana Holanda. Por mais óbvio que pareça, não deveríamos nos apresentar ou nos rotular por aquilo que exercemos profissionalmente. Ninguém responde a essa pergunta dizendo: eu sou casada, mãe de dois filhos, gosto muito de estar com eles, pratico yoga, leio romances e também sou arquiteta. Normalmente responderíamos somente falando sobre a profissão. Se essa cilada não ocorre com você, parabéns, pois está mais adiantado/a do que muita gente.
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Sobre o complexo de inferioridade na maratona acadêmica: um relato de caso.
Publicado em 29/11/2022 às 16:32Por Prof. Alex Rafacho (29/11/2022).
Em Setembro deste ano estive em um instituto de pesquisa na Espanha, o IDiBE, divulgando dois trabalhos do Laboratório que coordeno, o LIDoC, e ocorreu um fato que gostaria de relatar e compartilhar.
Nos últimos anos comecei a introduzir um ‘slide’ no início das apresentações científicas que faço publicamente. Nesse ‘slide’, que intitulo como “Complementary information”, deixo claro: o recurso humano envolvido no curso do projeto, se está vinculado a uma determinada tese, dissertação ou iniciação científica e, muito importante, a fonte e o ‘budget’ envolvido. Na ocasião da primeira apresentação informei que os dados que seriam apresentados foram produzidos com um suporte financeiro equivalente a € 8.000 (referente um projeto que durou 4 anos de trabalho).
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Na maratona acadêmica, cuidado com os autodenominados ‘especialistas’ das redes sociais.
Publicado em 22/09/2022 às 03:57Por Prof. Alex Rafacho (16/09/2022).
Não há dúvidas de que as redes sociais nos trouxeram entretenimento e soluções rápidas para questões simples. Se hoje buscamos saber como preparar uma massa de panqueca, como gravar a tela de um computador, como remover a mancha em uma peça de roupa, num piscar de segundos encontramos centenas de materiais e vídeos a partir de uma simples busca pela internet. De fato, foi uma revolução na forma como interagimos com informações, sejam elas do senso comum, técnicas e até científicas.
Mas, e se quisermos compreender em detalhes o funcionamento do cérebro? A física das ondas gravitacionais? Bastaria acompanharmos podcasts e pagarmos por cursos oferecidos pelos autodenominados ‘especialistas’ das redes sociais? Se sua resposta é sim e você é um acadêmico, sinto por sua conclusão. Para um não acadêmico até entendo que o desconhecimento o livre dessa despreocupação, mas um acadêmico que defender essa rota de conhecimento como um caminho seguro à formação estará, a meu ver, se autosabotando. Entenda por acadêmico aqui as pessoas dedicadas à ciência seja nas universidades, institutos de pesquisa, setores do governo ou empresas privadas.
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