Na maratona acadêmica, cuidado com os autodenominados ‘especialistas’ das redes sociais.

22/09/2022 03:57

Não há dúvidas de que as redes sociais nos trouxeram entretenimento e soluções rápidas para questões simples. Se hoje buscamos saber como preparar uma massa de panqueca, como gravar a tela de um computador, como remover a mancha em uma peça de roupa, num piscar de segundos encontramos centenas de materiais e vídeos a partir de uma simples busca pela internet. De fato, foi uma revolução na forma como interagimos com informações, sejam elas do senso comum, técnicas e até científicas.

Mas, e se quisermos compreender em detalhes o funcionamento do cérebro? A física das ondas gravitacionais? Bastaria acompanharmos podcasts e pagarmos por cursos oferecidos pelos autodenominados ‘especialistas’ das redes sociais? Se sua resposta é sim e você é um acadêmico, sinto por sua conclusão. Para um não acadêmico até entendo que o desconhecimento o livre dessa despreocupação, mas um acadêmico que defender essa rota de conhecimento como um caminho seguro à formação estará, a meu ver, se autosabotando. Entenda por acadêmico aqui as pessoas dedicadas à ciência seja nas universidades, institutos de pesquisa, setores do governo ou empresas privadas.

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